quarta-feira, 28 de dezembro de 2016

Irritação nº 8

Teremos um limite máximo de lágrimas por dia?
Chegará alguma vez o momento em que choramos a seco?

As lavandarias têm a opção de limpeza a seco!!!!!

sexta-feira, 23 de dezembro de 2016

Manta de Natal nº 2016

Há momentos em que nos sentimos invadidos (e esta é mesmo a palavra que quero usar!) pela vontade de ter uma manta para nos sentirmos quentes. Porque apesar de estar frio lá fora, está frio cá dentro também. E desencantar uma manta aqui para dentro... é bem complicado porque não há nas lojas! E é então que este sentimento despoleta outros... e estes outros... e estes ainda outros. E dou por mim no carro, a caminho de casa, a pensar na minha manta (ou na falta dela) e quando estaciono em casa, já com o silêncio do motor, dou-me conta que as lágrimas não pararam de cair todo o caminho.
Ajudou a necessidade de desentoxicar dum dia de trabalho intenso.
Ajudou o aproximar do Natal e do facto duma boa manta ser mais precisa do que nunca!

Este é o facto nº 2016. Creio que não é difícil perceber o porquê, sendo que hoje é dia 23 de dezembro...
E sim, talvez seja este o resumo deste ano... a falta de uma manta e a incessante procura desse aconchego... Não necessariamente personificada numa só pessoa ou situação, mas uma manta feita da vida. E por culpa da insistência da Terra em continuar as suas voltas e da sua teimosia em nos mudar o chão (e as paredes, e o tecto,...), sinto-me desaconchegada.

Eu tenho uma manta!
Mas como tem alguns buracos e muitos remendos... às vezes passo frio. Preciso de cosê-los, substituir remendos. Tentar encontrar pedaços que se encaixem...
E é bem mais difícil do que parece.

Conto que o Facto nº 2017 o escreva com uma manta renovada no colo.


quinta-feira, 8 de dezembro de 2016

IRRITAÇÃO nº 7

"How many days have I lost? How can I get back to the place where I started?
I'm outside a house, trying to find my way in. But it is locked and the blinds are down, and I've lost the key, and I can't remember what the rooms look like or where I put anything. And if I dare to go inside, I wonder... will I ever be able to find my way out?"

Proof

Facto nº 11

Comprei uma máquina fotográfica!

Vou fotografar pedras!
:)




Facto nº 10

Sentes falta. Sentes falta de muitas coisas na tua vida. Em ti. E no outro. Ainda mais quando a fragilidade te invade duma maneira quase embriagada, mas ao mesmo tempo tão discreta que quase não dás por isso. E apercebes-te, aos poucos, que a tens. À fragilidade... À que julgavas não ter. Julgas ser sempre forte. Tu és forte e julgas que não tens momentos em que te tremem as pernas. E as mãos. Pois,... deixa que te diga. Tens!
E é precisamente nesses momentos em que se alinham as coordenadas da fragilidade com a percepção do que te faz falta que queres tomar decisões. Pois.... deixa que te diga. Espera! Espera que tudo se descoordene novamente. E tu sentes-te forte outra vez. Continuas a sentir falta. Mas estás forte. E aí sim. Toma decisões.

quinta-feira, 10 de novembro de 2016

IRRITAÇÃO Nº 6

Estava prestes a sugerir à minha empresa ter uma sala de partir pratos. Daquelas de aliviar as tensões acumuladas. Ou o stress, vá! Com pratos da China caríssimos. Isso! Diz que está na moda...
Mas pensando bem...
Era um desperdício. Desisti da ideia.
Vou providenciar essa mesma sala mas para dentro de mim mesma. Os desgraçados não têm de ser a derradeira maneira da expressão de como me sinto em determinados momentos, Nomeadamente agora, que se me apanhasse numa sala dessas partia uns quantos contra a parede e ria-me no fim!
Mas à falta de abertura da empresa à minha ideia ou à falta de dinheiro para comprar os ditos pratos (sim, porque uns do refugo não têm o mesmo efeito!...) e ainda por cima ter de limpar tudo no final (!), vou mesmo remediar-me comigo mesma, num qualquer canto da minha mente que esteja vago. E tenho alguns! E tenho outros tantos que até não seria mal pensado substituir...
Onde se compram pratos mentais?


Facto nº 9

Queríamos nós que todos os momentos fantásticos da nossa vida durassem para sempre. 
E se repetissem a cada segundo. 
Sempre. 
E o tempo parasse. 
E o mundo parasse. 
E teríamos em nós a plenitude dum segundo repetido infinitamente.
E tudo ficasse inerte, à espera dum sinal nosso para que tudo voltasse à vida novamente.

quinta-feira, 3 de novembro de 2016

IRRITAÇÃO nº5

O editor de texto do meu telemóvel, que já me salvou de muitos bloqueios borbulhásticos (eu sei que esta palavra não existe...!) de ideias, quando abro uma nova página para escrever, pergunta-me sempre:
"Tem algo a dizer?"
Tenho! Respondo eu, claro que tenho, senão não te abria!...
O que acontece muitas vezes é não saber como escrever o que quero escrever...
Muitas vezes não sei. Aliás, como agora. Que tenho a mente a borbulhar (esta sim, existe, que eu sei!) de ideias, imagens, pensamentos,... mas palavras é que não! Essas às vezes tiram férias.
Mas quem sabe... às vezes sou eu que as mando de férias. Para não as ouvir!




Facto nº 8

Eu já estive à beira da morte.
Talvez até tivesse lá estado dentro durante algum tempo. Não sei. Não quero nem devo aqui filosofar sobre aquilo que essa experiência me trouxe ou deixou de trazer. Talvez um dia destes escreva mais sobre isso. Não é essa a questão aqui e agora. A questão é que quero viver. Quero fazer coisas. Novas. velhas, não interessa. Fazer coisas ou não fazer nada. Com a única condição de me dar prazer.

Não gosto de fazer só por fazer sem ver aí sentido algum. Ou fazer só por fazer, para poder dizer ao mundo que fiz.
Para ser assim, deixo-me estar quieta. E não faço nada. Adoro de vez em quando não fazer nada! Poder fazer tudo e não fazer nada! Acho que vou chamar a isto liberdade!

A minha avó dizia: "De amarguras já bastam as da vida"
Por isso punha muito açúcar no chá!
Haja açúcar nesta vida!
Mas do amarelo, que é mais saudável...´


Resultado de imagem para tea time

quarta-feira, 21 de setembro de 2016

Facto nº 7

Às vezes mentimos a nós mesmos. Deliberadamente. Atrevidamente. Acreditando que não vamos nunca dar conta. E convencemo-nos que essas mentiras são verdades. E dizêmo-las a todos. À boca cheia! É aí que o karma se encarrega de nos ensinar, mais uma vez, que mentimos a nós próprios. E a personificação do karma mostra-nos, por atos e ações e palavras e situações e olhares, que na verdade nós mentimo-nos. Foram verdades para nós, durante o tempo que foi preciso as mentiras estarem presentes. Como um casulo. Como uma concha. Uma proteção. E quando o vandaval do karma se anuncia... tal como a casinha dos 2 porquinhos, a nossa proteção desaba.
E depois do atrofio das nossas mentiras, vem a leveza de não precisar de ter teto.
Obrigada karma.

domingo, 4 de setembro de 2016

Facto nº 6

Estou muitas vezes calada, sem dizer nada.
Quando isso acontece significa que a minha mente está a borbulhar de ideias.
De pensamentos.
De questões.
De factos - sim, ainda com "c" - e de irritações.
E isso impede-me de proferir uma só palavra que seja.



sexta-feira, 12 de agosto de 2016

Facto nº 5

O vazio que fica depois de uma relação acabar tem muito de agressivo para a alma. 
Num momento temos. 
No outro já não. 
E o lugar em nós onde o outro vivia está vazio. 
Dói. 
Dói porque está vazio.








segunda-feira, 11 de julho de 2016

Facto nº 4

Facto nº 3

Eu não vejo futebol. E não tenho preferência por nenhum clube. Mas quando a seleção portuguesa vai à final europeia, passo a gostar um bocadinho.
E vi o jogo da final! (Vá... uns 60% do jogo... Nos intervalos de outras atividades que me ocupam tempo num domingo à noite, como passar a ferro!)
E vi quando ganhou. E até vi depois, enquanto os jogadores andavam a mostrar a taça pelo estádio.
Gostava mesmo muito de saber quem era o DJ destacado para pôr a música no estádio lá em França. Os Xutos com a alegre casinha até que percebo. Mas depois disso o tipo devia ter ido ao WC e sorrateiramente foi para lá um francês e decidiu pôr a tocar a música do Pimba do Emanuel. Só por vingança, não foi por mais nada!
É esta a minha explicação lógica. Ou isso ou o DJ já estava enfrascado e pensou que estava a pôr música num casamento em Agosto.

sexta-feira, 17 de junho de 2016

IRRITAÇÃO Nº 4

Hoje, ao fazer zapping pelas rádios, parei por segundos numa rádio que  julguei ser a Rádio Popular, mas estava escrito no visor Radio Comercial!... Também já dei conta estar a tocar música da Rádio Africa e aparecer RFM… Acho que vou trocar o rádio do meu carro, deve estar avariado!

segunda-feira, 6 de junho de 2016

Facto nº 2

Ontem à tarde fui à praia! E estava-se mesmo bem!
E eu com tanta roupa em casa para passar a ferro!
Se em vez de chuveiros as praias tivessem tomadas elétricas, para a próxima já levava o estaminé!

terça-feira, 17 de maio de 2016

segunda-feira, 16 de maio de 2016

Facto nº 1






IRRITAÇÃO Nº2

Sábado, 10h.
Sozinha em casa.
Altura de limpar a casa.
Ligas o Youtube (obrigada aos senhores do Youtube pela invenção, esqueceram-se apenas que a malta não gosta lá muito da publicidade....), pões Alanis Morrissette a tocar e começas o trabalho!
De repente a pobre Alanis é sepultada pelo Tony Carreira dos meus queridos vizinhos!
A desgraçada da Alanis começa a cantar mais alto. Ainda assim, acho que a banda do Sr. António tem uns baixos muito altos que a minha querida Alanis não consegue ultrapassar...

Vou pesquisar acerca do assunto e tentar perceber se há alguma banda que consiga superar o Tony nos baixos e que aceite vir tocar na minha sala enquanto limpo o pó!...

...it's too much to ask for and I am not the doctor

IRRITAÇÃO Nº1

Perguntarem, volta meia volta, "O que é que tens?"
Quando ouço esta pergunta, era como se me estivessem a perguntar uma quantidade imensa de coisas ao mesmo tempo e não ter resposta para NENHUMA delas.

NÃO FOI NADA! É o que respondo, mas esta resposta não convence porque aplico um tom de voz qualquer suspeito, quando tento que seja normal. E aí bloqueio. E 15 minutos depois chamo-me de nomes porque deveria ter explicado uma coisa que é possível que não tenha explicação fácil de se dar.
Simplesmente não é nada.
Simplesmente sou eu a pensar em alguma coisa banal que já nem me lembro o quê porque interrompeste os meus pensamentos e perguntaste: "O que é que tens?"