quarta-feira, 21 de setembro de 2016

Facto nº 7

Às vezes mentimos a nós mesmos. Deliberadamente. Atrevidamente. Acreditando que não vamos nunca dar conta. E convencemo-nos que essas mentiras são verdades. E dizêmo-las a todos. À boca cheia! É aí que o karma se encarrega de nos ensinar, mais uma vez, que mentimos a nós próprios. E a personificação do karma mostra-nos, por atos e ações e palavras e situações e olhares, que na verdade nós mentimo-nos. Foram verdades para nós, durante o tempo que foi preciso as mentiras estarem presentes. Como um casulo. Como uma concha. Uma proteção. E quando o vandaval do karma se anuncia... tal como a casinha dos 2 porquinhos, a nossa proteção desaba.
E depois do atrofio das nossas mentiras, vem a leveza de não precisar de ter teto.
Obrigada karma.

domingo, 4 de setembro de 2016

Facto nº 6

Estou muitas vezes calada, sem dizer nada.
Quando isso acontece significa que a minha mente está a borbulhar de ideias.
De pensamentos.
De questões.
De factos - sim, ainda com "c" - e de irritações.
E isso impede-me de proferir uma só palavra que seja.